Fênix renascida

Estamos próximos do reinício?

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Europa

O bloco europeu  fechou o último trimestre de 2022 com PIB acima do esperado, o mercado apostava em 0,1% negativos e vieram 0,1% positivos, isso depois de ter atingido crescimento de 0,3% no trimestre anterior. A França faz parte dessa surpresa, com a elevação de sua economia em 0,1% no trimestre passado. Na Alemanha o varejo frustrou o mercado, a expectativa era de um crescimento de 0,2%, mas o consumidor alemão entregou uma queda forte no setor, o fechamento das contas de dezembro, ficou em menos 5,3% que o mês anterior. A expectativa pela definição das taxas de juros nos EUA e pelo Banco Central Europeu, derrubam os ânimos do mercado. Apesar de sinais de afastamento da recessão, o temor com a inflação sequestra o otimismo dos investidores.  Os balanços do bloco, estão confusos. Enquanto os bancos, UBS Suíço e o UniCredit da Itália, apresentam lucro, o fundo soberano Norueguês acusa perdas de mais de US$ 160 bilhões para 2022.

EUA

O mercado americano, segue aguardando a reunião do FED. Os temores de que o arrocho nos juros possa ter sido aplicado tardiamente, anestesia o ímpeto econômico do país, os sinais da recuperação ainda são mínimos para o potencial americano. A dosagem do remédio pode ter maltratado demais o paciente. Alavancar o crescimento, sem cair na armadilha da inflação vai ser o desafio das autoridades ligadas a economia. Com este cenário investidores de Wall Street, tem olhado a grama do vizinho, em recentes informações circuladas no meio econômico, analistas avaliam que os resultados europeus estão mais atrativos no momento.  

Ásia/Pacífico

A liberação da circulação decorrente do fim da política de restrição sanitária na China, agita os mercados mundo afora. Diante da queda do mercado mundial, o governo chinês se prepara para fortalecer o consumo interno. O recente feriado foi uma prévia do que vem pela frente, o turismo interno movimentou cerca de 300 milhões de chineses. Depois de ter seu crescimento demográfico reduzido na última avaliação, o país, precisa reorganizar sua economia. O crescimento econômico atingido em 2022 foi fraco para as pretensões da segunda maior economia do mundo. A reorganização interna diante do cenário global, determinará se a China vai atingir o protagonismo pretendido ou continuará uma nação proeminente do extremo oriente.

América Latina

As questões políticas no continente ainda são complexas. A fragmentação de forças regionais, impedem que o bloco latino americano atinja uma relevância na economia global. Dominados por grupos de interesses mesquinhos, os países latino americanos, não alavancam um crescimento sólido e continuo. Em saltos momentâneos, seguem se prendendo a ideias políticas ultrapassadas e movimentos econômicos inócuos. A necessidade de renovação das lideranças é urgente e fundamental para uma virada de página do subdesenvolvimento.

Commodities

O retorno chines ao mercado, levou o minério de ferro a cair 1,3% nesta madrugada, determinações do governo, atravancaram as negociações do mercado e derrubaram o preço do produto. A bolsa de Singapura, opera a tonelada a US$ 127.20 com queda de 0,73%

Mesmo com a restrição imposta pelas sanções econômicas, a Rússia segue como grande exportador de petróleo, os movimentos do país no mercado têm segurado as cotações do barril. Hoje o brent segue negociado a US$ 83.90

 

IBOVESPA

Com o fechamento do mês, a expectativa da reunião do Copon e a queda nos mercados exteriores, o pregão não será dos mais animados. Brasília segue no radar com a disputa pela liderança das Casas do Congresso, a posição de presidente das duas mesas é de vital importância para o governo e oposição, por lá, os ânimos seguem acirrados. O dólar com o fechamento da Ptax, dever ser em ritmo de bolero, dois pra lá, dois pra cá. Depois da edição. Um advogado de político é contratado pelas Americanas, lembrei-me do humorista Paulo Silvino. Ai tem!!!!!

Considerações

Parece que os rumos começam a se desenhar, como eu já havia identificando a cerca de três anos, a China deve se voltar para o seu mercado interno, o boom de crescimento das exportações chega ao seu limite. Com a curva populacional decrescendo, o país se preocupa com os cuidados com seu povo. Os movimentos recentes do atual governo, mostram que esta percepção já vinha sendo preparada desde o início desta década. Veremos daqui para frente uma reorganização econômica global. Onde velhos protagonistas se recolherão para dar lugar a novas lideranças que levarão a sociedade há uma nova etapa do desenvolvimento humano.