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Destaques
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A precisão dos movimentos
Medidas precisas
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| Steve Buissinne - Pixabay |
Europa
O pedido feito pelo governo alemão para que seus cidadãos
reduzissem em 20% o consumo de energia, teve seu impacto. A produção industrial
de dezembro teve queda de 3,1%, puxado pelos setores de uso intensivo de
energia. No acumulado do ano, a queda foi de 0,6 em relação a 2021 e de 5,0% a
2019. O setor tem fundamental importância na economia do país.
A gigante britânica de energia, BP se junta as outras big
oil. Em recente balanço divulgado a Cia, reportou lucro líquido de US$ 27,7 bilhões
em 2022. Os problemas com a guerra no Leste europeu alavancaram os negócios do
setor.
A Ucrânia se prepara para uma nova ofensiva Russa nas próximas
semanas. O problema está longe de um desfecho. Informes indicam que a operação visa
tomar toda a região oriental de Donbass. Autoridades russas alertam que o envio
de equipamentos e armas para a Ucrânia, colocam os países membros da OTAN, no
campo de batalha, ampliando a duração e abrangência do conflito.
EUA
A perversa concentração de industrialização que ocorreu nas décadas
passadas, traz seu preço pela “globalização”. Países como EUA sentem a dependência
de seus concorrentes. A concentração da produção de produtos estratégicos como
ocorreu na China, fragiliza o equilíbrio entre os parceiros comerciais. A
dependência chega a 60% da capacidade produtiva mundial, a reconstrução de
uma cadeira de suprimentos, que não seja concentrada em uma única região ou
parceiro comercial, será o desafio para as novas administrações.
Ásia/Pacífico
A figura de um novo líder para o Banco Central Japonês
poder facilitar uma saída da atua política econômica adotada pelo BoJ. A
aproximação do governo japonês ao Vice-governador do banco, Masayoshi Amamiya, é
vista com bons olhos pelo mercado. A possível condução dele a cadeira de presidente
da instituição passa pela aceitação pelo parlamento. Mas esse movimento já mexeu
com o mercado. Questionado sobre a indicação de Amamiya, o Primeiro Ministro
disse apenas que, deseja “continuar considerando o assunto”.
A queda de braço entre o governo empossado do Brasil e o
Banco Central, segue em mais um round. Criticado pelo mandatário, a ata do Copom,
alerta para a pouca transparência da política econômica do atual governo, esta
falta de visibilidade, eleva o prémio nos preços dos ativos e impacta a percepção
de inflação futura. Até 2024, essa pendenga promete muitas farpas e
ameaças.
Commodities
A euforia da reabertura chinesa, não durou mais do que o
feriado. Com os armazéns abarrotados, o porto de Dalian, recusa novas compras
do minério de ferro, a cotação da tonelada caiu nessa madrugada. Cotado em US$
121 em Singapura, o ferro amarga 1,87% na ilha e 0,6% em Dalian.
O petróleo volta a recuperar folego. Com problemas em
terminais na Noruega por questões técnicas e na Turquia devido a catástrofe, o Brent
está cotado a US$ 82.00, com alta de 0,95%. Estima-se que a China tem necessidade
represada do produto.
IBOVESPA
O mercado tem um desafio a frente. Identificar a direção que
seguirão os preços dos ativos. Na última pesquisa Focus, ficou claro que as
cabeças pensantes estão céticas quanto os rumos do país. Ao manter a taxa básica
de juros em 12,50%, o mercado aponta para uma instabilidade na condução econômica
do governo. Na outra ponta desta instabilidade investidores em títulos do governo
engessam os gastos públicos. Essa queda de braços será a linha de conduta para o
investidor. Como as empresas reagirão a esta dinâmica, precificará o valor dos
ativos no mercado. Será um ano desafiador para os analistas e consultores de
investimentos. Os sinais vindos do FED também indicam a manutenção do
torniquete de juros por lá. Os governos precisam voltar para dentro da jaula
das contas equilibradas. O monstro liberado em 2020, não pode fazer mais vítimas,
sob o risco e eliminar o futuro.
Considerações
O ajuste fino das economias, depende de variáveis muitas
vezes incontroláveis. A percepção que o mercado tem de certas movimentações
políticas, impactam profundamente as sociedades em que se encontram. Conflitos
localizados tem abrangência global. O posicionamento de uma fábrica interfere no
ambiente a sua volta, a transposição desta capacidade produtiva para longe de
seu objetivo, pode remover dos olhos o problema por ela causado, mas pode
desencadear novos problemas que não são possíveis de serem resolvidos. Encontrar
novas soluções para as atuais questões é o desafio destes novos tempos.
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