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O pulso ainda pulsa lll
Anatomia de uma crise
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| Gerd Altmann - Pixabay |
Nota - Ainda lidando com a turbulência do mercado, sigo editando
em formato corrido a minha visão dos acontecimentos, sem separação por continentes.
Crise
A crise no sistema financeiro global, está se mostrando mais
profunda do que pareceu no início. O resgate do Banco Crédit Suisse, foi a moda
de “casamento sob a mira do cano da espingarda”, onde o noivo teve que assumir
a responsabilidade, nesse caso das traquinagens da noiva. Ao “aceitar” a “fusão”
com o CS, o UBS, causou aos acionistas das duas corporações, prejuízos. O Crédit
Suisse vinha de um longo histórico de problemas, porém seus ativos são muito
superiores ao que ficou acordado. O valor de face das ações é muito maior ao
valor de mercado acertado.
Esta crise toda, esconde algo mais perverso. A desorganização
da economia global. Até o momento não é possível afirmar que seja apenas uma
sequência de erros e irresponsabilidades, ou se foi uma trama sórdida para
causar danos e miséria a toda a população global.
Teoria
Dentro dos planos para a criação de uma “nova sociedade”,
baseada na ideia de emissão zero. A desorientação e o pânico, fazem parte das
ferramentas usadas para conduzir a sociedade rumo a uma saída que se deseja
impor a todos. Um governo global, onipotente e onipresente.
Esta “teoria”, friso t e o r i a tem
circulado nos comentários e em matérias da chamada imprensa secundária ou não
tradicional.
Se houver fundamentos neste “postulado”, podemos encontrar algumas
explicações para o amontoado de crises que estamos atravessando.
Batalha
A disputa por territórios na Ucrânia, vai além da terra em
si. Solo fértil e produtivo, concentra boa parte da capacidade produtiva de
alimentos que até então atendia o mercado europeu e muitas outras nações. Sendo
área de passagem para dutos de combustíveis de origem fóssil, o controle do
território e das empresas que gestam estes equipamentos, proporcionaria, uma
outra fonte de riqueza e poder, cobrando pela gestão e pelo pedágio desse
trânsito e a supervisão pelo funcionamento das torneiras que habilitam os produtos.
A disputa por este posto de comando, pode ter levado ao que hoje conhecemos como
“operação militar especial”.
Os queridinhos
A “crise financeira” desencadeada com os eventos dos bancos
Silverglate, focado em criptoativos, e do Banco Silicon Valey ligado a
empresas de tecnologias, mostrou que apostas em novos mercados estavam sendo
feitas com pouco critério contábil. A alavancagem destas instituições mostrou
que as autoridades reguladoras, vinham fazendo vistas grossas, para estes “pequenos
deslizes”. Fraudes ocorridas nas exchanges, como FTX, mostram a falta de atenção
com os fundamentos e o clima de oba-oba em que vivia o mercado financeiro.
A derrocada do Crédit Suisse, consagra esta visão. Vindo de
uma série de escândalos nos últimos anos, o que restou ao acionista atual, foi
engolir o prejuízo para não ter que ver seus papeis virarem pó.
O novo
Alguns dos principais investidores no CS, são bancos e
fundos de países árabes, que vinham crescendo como figuras no mundo
corporativo.
O crescimento da China como player no mercado, criou uma nova
pressão sobre toda a estrutura financeira. Dona de um mercado potencial de
consumo gigante, a força do oriente, tem buscado formas de financiar seu crescimento. A amarra da indexação da economia, atrelada ao dólar americano, é um
impeditivo para que o país asiático se torne a principal economia global. O
confronto com a potência econômica do dólar tem custado atrasos nos planos do
Comitê Central do Partido Comunista, este atraso já emitiu uma das faturas para
o governo de Xi Jinping, a desaceleração do crescimento do setor imobiliário e
a reversão na curva de crescimento da mão de obra produtiva. Estes dois revezes
pressionam os dirigentes para que acelerem seus planos de supremacia global.
Sonho
Diante do quadro de forças geopolíticas, o sonho chinês se
aproxima do fim. O apoio dado nos bastidores para que Vladimir Putin atente contra a
estabilidade da Europa e seu protetor, é um movimento importante para a quebra
da unidade entre estes aliados e para a condução da segunda etapa do plano.
Outra condição importante é o represamento da conversão
energética global. Deixar que ela ocorra nos oponentes, limitando seu
crescimento através da carência de insumos é outra frente de ataque. Hoje a Europa
é dependente da necessidade de gás para seguir rumo a emissão zero,
ingenuamente eliminaram outras fontes importantes de suprimento de energia,
cada dia mais necessária para a migração.
Manobras
Feitas estas manobras, a aproximação com os produtores e fornecedores
de combustíveis fósseis, foi outro passo que ocorreu, nesta longa jornada. O
recente acordo de comércio entre o extremo oriente e os países árabes, permite
novas formas de trocas fora do sistema petrodólar, a desvinculação da venda de petróleo
do sistema dolarizado, coloca outra estaca na liquides da economia baseada em dólar.
A batalha travada entre estas duas forças, deve criar um
novo desenho na balança econômica. De um lado os países que até o momento
comandavam a economia global, sediados na América do Norte e Europa e de outro,
os laterais que até então eram centros extrativistas e fornecedores de mão de
obra barata.
Peso
A migração do centro potencial de consumo para o oriente,
vai torcer a gravitação do poder nas próximas décadas. O peso das economias do
oriente impulsionará as mudanças que hoje vemos acontecer. A hegemonia do dólar
foi endeusada nos últimos cinquenta anos, enquanto uma “festa” de vantagens e favores
vinha sendo patrocinada e incentivada para que os “comensais” caíssem na embriaguez
da riqueza farta e disponível.
Antes do que se imaginava, o vinho azedou, o whisky evaporou
e o salgadinho acabou, restou apenas a ressaca dos cofres vazios e dos papeis
sem valor.
Carregadores
As faxineiras latinas, com seus impropérios ininteligíveis,
chegaram para limpar a bagunça. A América Latina, potencial celeiro do mundo,
passa pela disputa das donas de casas que buscam alguém para limpar sua bagunça.
Na África buscam, unguentos e raízes para a cura da ressaca. Estando a serviço
de novos senhores de olhos puxados, a pajelança dos antepassados, pode curar ou
causar a morte de acordo com a escolha dos ingredientes, basta que o
torniquete ou o afago seja justo de acordo com a carência.
Será?
A Nova Ordem, levou um golpe, tramado sob o fardo da miséria
e da exploração. Não será simples a saída desta armadilha. Eu diria que a passos
largos o domínio das velhas raposas tem seus dias contados, muito antes do que imaginávamos.
Tudo isso parece confuso, e é!
São fragmentos colhidos em meio a mídia “oficial” que ajuntados
e montados podem desenhar o que estaria acontecendo nos bastidores do poder,
aquele, em que nós, simples usuários de cartão de crédito, não ousamos adentrar,
por temer não sair jamais do labirinto dos juros da dívida.
Está é a visão de um “lunático” que ousa questionar a
sanidade.
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