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A próxima tacada
Os impactos da atual crise, continuam acontecendo.
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| HeungSoon - Pixabay |
Deterioração
A deterioração da economia europeia, mostra seus sinais nas
principais nações do continente.
A queda do poder de compra da libra é sentida pelo cidadão inglês.
A inflação vivida no Reino Unido empobreceu toda a sociedade.
O trabalhador alemão reclama da queda em sua renda, greves
tem pressionado o governo em busca de melhores ganhos.
As questões envolvendo o acordo de exportação de grãos da
Ucrânia, podem agravar a já frágil situação do equilíbrio de preços no
continente europeu.
Sanções
As sanções impostas aos produtos russos, mudaram o perfil de
fornecimento da energia. O gás antes recebido por dutos, agora vem de forma
liquefeita, oriundo do Qatar ou da América. Esta mudança impôs gastos na adequação de equipamentos e na infraestrutura para recebimento via marítima, elevando
o custo da energia, contaminando toda a base da produção e impactando os preços
na economia.
A participação russa no mercado de combustíveis fósseis deve
ser fortemente reduzida, obrigando a uma mudança na forma de exportação das commodities
energéticas, pressionando os preços no mercado global. Este reposicionamento
deverá induzir uma recuperação em mercados como o Oriente Médio e EUA.
O desequilíbrio causado na economia global, forçou a
elevação das taxas básicas de juros com o objetivo de conter a elevação dos
preços dos produtos e serviços. Esta manobra abalou as finanças de pessoas e
empresas, reduzindo ganhos e enfraquecendo os balanços e caixa.
A ameaça de falências generalizadas, assustou o mercado. Bancos
e instituições financeiras passaram por liquidações e incorporações. A ação das
autoridades monetárias em todo o mundo se fez presente mais uma vez.
Instabilidade
A instabilidade política ameaça a continuidade econômica.
O recente conflito na África alertou para uma nova
possibilidade de impasse entre as potencias globais. O Sudão tem posição estratégica
no fluxo global de mercadorias, seus portos estão posicionados no Mar Vermelho,
corredor fundamental para o comércio entre oriente e ocidente, suas reservas de
petróleo e ouro também despertam interesses externos.
A questão envolvendo a Ilha de Taiwan vai além da integridade
territorial chinesa, a capacidade tecnológica e produtiva no mercado de semicondutores
é estratégica e de importância global.
O conflito na Ucrânia tem componentes desconhecidos do
público em geral, o país é responsável pela produção de grande parte dos grãos
que alimentam a Europa e detém a produção de cerca de 90% do gás neon utilizado
na produção de semicondutores e chips eletrônicos.
Trabalho
O esvaziamento industrial ocorrido nos EUA nas décadas passadas,
hoje ameaça a soberania da principal economia do planeta. A excessiva
dependência externa, causou danos para a sociedade americana, que deteriorou
nos últimos anos. A falta de ocupação para o trabalhador gerou dependência do
estado e agravou a situação econômica elevando a dívida do país, impondo
pesados gastos com despesas de juros, reduzindo a capacidade de investimentos.
A retomada da recuperação econômica dos antigos centros econômicos
será o desafio das próximas décadas.
O centro de consumo se deslocou na geografia global. O potencial
de desenvolvimento deve se concentrar no médio e extremo oriente. A carência de
infraestrutura e a elevação da renda per-capital dos países da região deve
consumir os investimentos nos próximos anos.
Realidade
Esta realidade é a causa dessa situação de conflito
generalizado no planeta.
A perspectiva de um mercado mais disputado, leva os
concorrentes a imporem suas forças contra nações menos poderosas. Este estado
de coisa se mostra no caso da América Latina, forte concorrente no setor agro,
contra os EUA. As manobras de proteção da indústria norte americana passam pela
deterioração da estabilidade política no continente do sul. A imposição de
limitações “ambientais” são outra forma de reprimir o desenvolvimento de
potenciais concorrentes no fornecimento de alimentos para os próximos anos.
Desestabilizar política e economicamente o continente latino
é uma forma de controlar o impacto comercial que a região pode produzir na
economia global.
Avanço
O avanço chinês sobre o continente africano, abandonado por
décadas pelo ocidente, deve produzir uma “divisão” de territórios. O potencial
produtivo da África ainda deve ser construído para rivalizar com o continente
sul americano. Os dois territórios devem ser loteados segundo os interesses das
forças que se enfrentam no embate global.
De um lado o grupo liderado pelos EUA, dominando a América
Latina e de outro o grupo Chinês que deve se apoderar do continente africano e Oriente
Médio.
Esta deve ser a divisão de forças que comandará a política e
a economia global. Nenhum dos oponentes tem potencial para reinar soberano. Nas
próximas décadas veremos as disputas por territórios e por domínio político e econômico.
Declínio
Enfrentaremos no início o resultado desse declínio, para em
etapa posterior vermos os posicionamentos estratégicos de parceiros e aliados
nos campos de interesses.
Estamos vivendo um novo cenário de guerra fria entre duas
potencias globais de igual poder econômico e bélico.
Resta saber como jogarão esta nova partida global.
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