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Balanço geral
Uma breve história do hoje
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Europa
Na balança política global, a China atingiu o protagonismo
desejado. A aliança com Vladmir Putin, começa a dar resultados. Estrangular a
Europa no fornecimento de energia, foi fundamental para o avanço da reformulação
da distribuição de poder entre os grandes players, a destruição dos gasodutos
Nord Strem 1 e 2 foi “providencial” para este intento.
Quem procura acompanhar o desenrolar das questões econômicas
e políticas, vê que não há mais espaço para uma única potência coordenar o
mundo.
O protagonismo exercido pelos EUA nos últimos cem anos, já
não é possível. A quebra desta realidade, fragmenta o poder.
Ou os líderes encontram uma formula de equilíbrio de forças
ou o custo desse embate será danoso para toda humanidade. No caso de
recrudescimento das disputas, a Europa seria o palco de uma sangrenta batalha
que levaria a um resultado inglório.
Nenhuma das potencias atuais, tem capacidades de suplantar o
oponente. Mesmo que uma delas pudesse obter tal vantagem, não seria produtivo a
imposição de uma condição unilateral. O resultado seria desastroso.
A ida de Emmanuel
Macron e Ursula von der Leyen a Pequim, no momento em que Irã e Arabia Saudita
também se encontram por lá, é uma demonstração clara que o Bloco Europeu, viu
que uma conciliação deva ser costurada. Os interesses Ingleses e Americanos,
não são os mesmos interesses do restante da Europa.
A sobrevivência da Comunidade Europeia passa pela
conciliação, dos interesses de todas as grandes potências.
O deslocamento do centro de consumo e desenvolvimento, é um
fato. A Europa e América já não tem potencial para um crescimento a dois
dígitos. Esta constatação, mostra que as decisões também devem se deslocar mais
para o centro da mesa global.
EUA
A realidade da economia Americana é agravada pela queda da
qualidade dos dirigentes políticos do país. O “American Dream” ainda alimenta a
vontade de vencer da maioria da população que migra para a “América”. Há um
potencial latente de consumo dentre os que não atingiram o “status” de cidadão
americano pleno. Esta latência ainda impulsionara o crescimento dos EUA, o que
ocorre no momento é que a liderança da sociedade está carcomida de corrupção e
ideias que não produzem resultados reais para o cidadão comum.
A deterioração do tecido social de regiões como Detroit e
California, demonstram que o modelo impulsionado nas últimas décadas é
excludente e degradante. A liberdade sem consequências, leva a indolência e a
autodestruição. Alguns bolsões do mesmo
modelo social têm ocorrido na Europa. Isto tem gerado conflitos abertos e a
intimidação dos indivíduos que não se alinham ao momento.
A política de amparo irrestrito, implementada nas últimas
décadas, desembocou em juros subsidiados e na roleta financeira. A
crise vivida em 2008, foi o prenuncio que que viria mais adiante. A estrutura
econômico financeira dos EUA era um castelo de cartas. O financiamento
irrestrito do crescimento americano através da emissão sem lastro de dólares,
inflou os valores dos ativos e corroeu a capacidade de mensurar o real valor
dos bens. A onda de gastos livres, chegou ao fim. O preço da negligência é alto
e implacável. Não se lidera por tanto tempo impunemente. Chegou a hora de ceder
espaço. O mais sensato é abrir mão de parte do controle para que se possa
salvar a dignidade e a altivez, esta foi a conduta adotada pelo Reino Unido, no
momento da primeira e segunda guerra.
Ásia/Pacífico
A chegada da China ao centro do palco, pode prenunciar o
novo horizonte na liderança global, mas, vale lembrar que o brinde do champagne
traz consigo a embriaguez do poder.
Após reorganizar as bases de influência em seu país,
Xi Jinping, iniciou um trabalho para liderar as forças políticas em busca de uma solução para o conflito Rússia/Ucrânia. O embate vem sendo usado como espeto de
doma, para que a rejeição seja anulada, e o consenso seja criado. Afinal,
enfrentar a escassez, de energia e alimentos, não permite a estabilidade de
qualquer nação ou governo. Com um comportamento de torniquete, a diplomacia
chinesa tem feito os ajustes para estabelecer uma nova relação de troca,
seduzindo nações e comerciantes para um sistema novo, com a promessa de maior
participação nas decisões fundamentais.
Esta nova política não conseguirá ser soberana como foi a
história do dólar, porém serve de alavanca para estabelecer as bases do que
será a nova estrutura de poder no novo tempo
África
No desenrolar da disputa pelo poder entre as potências, o
continente africano, se vê preso entre os dois lados. Tendo sido alvo da
exploração e desprezo por séculos, os africanos se ressentem da dor e do
sofrimento de seus antepassados. Em convulsões internas fomentadas pelo
explorador Euro Americano, as nações se dilaceraram e degradaram ao longo da
história.
O amparo implementado pela influência Sino Russa, conduziu
os países do continente a uma nova armadilha, o endividamento sufocante.
A fartura de recursos naturais, tem sido o objetivo dos
exploradores externos. O desenvolvimento patrocinado, tem o objetivo de carrear
estes recursos as metrópoles atuais. O levantar de cabeça das nações africanas
ainda está sujeito aos interesses externos, que devem se recrudescer em
disputas nas próximas décadas. Quem controla o potencial natural, controla o
próprio abastecimento e regula a dificuldade alheia. A África deve passar por
mais convulsões internas novamente.
América Latina
Palco de um desenvolvimento agrícola exemplar, o continente
Sul Americano hoje é um arremedo de democracia. Os dirigentes empossados na
região são reféns de grupos “anarcotraficantes”, que objetivam desestruturar as
sociedades locais, através de políticas assistencialistas, iludindo o cidadão
comum, enquanto tomam o poder e delapidam a riqueza.
A desorganização social, é fundamenta para que o controle
dos sistemas produtivos, seja direcionado aos objetivos dos grupos externos que
dominam a região. A disseminação do uso e do trafico de drogas, é uma política
de destruição do sentimento de cidadania e visa a destruição do nacionalismo
como forma de defesa da influência externa. Toda esta política está embasada na
importância da capacidade produtiva na fronteira agrícola. Quem controla o
prato, controla a fome e o faminto. Apoderar-se desta ferramenta subjuga o
adversário.
Visão
Está é a “guerra” travada nos bastidores do poder, ficar de
fora do grupo que decide os rumos deste movimento é uma condenação de “morte”
no poder. A ganância humana, transcende a virtude. A busca por glória e
reconhecimento tem levado a destruição cabeças gloriosas. O poder não é eterno.
Na trajetória da vida, tudo passa pelo nascer, crescer, reinar, morrer. É o
ciclo vital. Só as ideias sobrevivem, para serem o trampolim dos novos
conceitos que virão, na constante da evolução. É inexorável, o fulgor de hoje é
o carvão de amanhã.
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