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Movimento Global
Movimento global
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| Benoît DE HAAS - Pixabay |
Como uma peregrinação religiosa, a agenda diplomática chinesa
está cheia. O mês de abril mal começou, e por lá já passaram, a Presidente da
União Europeia, o Presidente Francês, membros do Governo Iraniano, Arábia Saudita.
Nesta semana, desembarcam, o Presidente empossado do Brasil, a Ministra
das Relações Exteriores da Alemanha, e outras autoridade de menor relevância.
A fala desastrosa do presidente Emmauel Macron, repercutiu
nos círculos diplomáticos europeu e americano. O desconforto gerado pela defesa
de isenção da Europa na questão envolvendo Taiwan, desagradou ao governo anfitrião
e aos interesses americanos e europeus na região.
Disputa
A ilha de Taiwan, é hoje, o centro do mundo em relação aos semicondutores fundamentais para a indústria de tecnologia da informação. Está
e a causa de todo este desconforto entre as superpotências mundiais, o domínio do
desenvolvimento tecnológico.
Na disputa pela liderança global, o domínio de novas
tecnologias é um diferencial competitivo.
China e EUA, disputam abertamente a posição de liderança na
cabeceira da mesa global, no atual momento, a liderança política e econômica dos
EUA está sendo posta à prova.
Lider fraco
Vítima de uma sequência de governança fraca, os EUA têm decaído
nas últimas décadas. O envolvimento em guerras falsas e inúteis, tem derrubado
o respeito pela potência econômica e militar de outrora.
A desindustrialização ocorrida nos anos 1990/2000, colocou
de joelhos a maior potência econômica da história recente. A dependência
externa, inclusive de mão de obra de baixa qualificação, destruiu o poder econômico
e o espirito patriótico americano.
No atual governo, há uma tentativa de retomada da
industrialização interna, porém, hoje o mercado está com os olhos voltados
para a nova fronteira econômica do oriente, com potencial de consumo e um
parque produtivo instalado e pujante, mais conectado ao velho mundo, através de
todas as vias, sejam terrestres, marítimas ou aérea, gerando vantagem
competitiva em relação a nação além mar da américa.
Oferta
A disputa global por influência, passa por um posicionamento
de “cooperação” como os parceiros, atitude que vem sendo “ofertada” pela China
aos potenciais aliados globais.
Em uma trama que poderia ser descrita por Maquiavel, a China
vem contestando a autoridade Americana, por sua postura central e policialesca,
onde os demais membros das organizações multilaterais obedecem ao mandatário do
grupo.
Ao indicar que o “líder” está sendo rude e autoritário, a
diplomacia chinesa, atrai para seu círculo, apoiadores enfraquecidos e tomados
pelo “ciúme” da subserviência, sem se aperceberem que apenas estão mudando de “senhor”.
Esta “multilateralidade” apregoada na atualidade, visa angariar para o rol
oriental o maior número de descontentes possíveis, para um racha no tecido da
atual liderança.
Os outros
A América Latina tem desempenhado um papel secundário nesta
disputa. Alvo da cobiça de suas riquezas naturais, hoje está tomada por
lideranças medíocres e apenas interessadas no ganho momentâneo e inescrupuloso.
Com viés progressista e autoritário, as correntes políticas dominantes, afundam as nações da região em um pântano econômico e cultural, que
onera o futuro de toda a sociedade.
A América Latina como um todo, é vista como um continente
lateral e explorável segundo os interesses dos que reinam nas corporações econômicas
e organizações políticas.
Importância
Ligada por laços culturais e por sua proximidade do
continente central, a África, desperta interesses na batalha pelo controle global.
Ladeando um corredor importante no comércio internacional, o continente ainda
acomoda recursos minerais e riquezas naturais em seu solo. Carente de recursos
administrativos e culturalmente defasado do restante do mundo. Os países
africanos são prezas fáceis para o financiamento exploratório e a distribuição
de “bondades” interesseiras e sedutoras.
O controle do território africano, coloca a potência global
dominante, em posição de policiar o comercio mundial através do monitoramento do
fluxo que navega pelas águas do Oceano indico. A “parceria” dos países da região será
fundamental para esse controle.
Direção
Este processo ainda terá muitas etapas, porém o ritmo que
tem sido implementado é anormal e pode desembocar em uma encruzilhada
preocupante e desastrosa.
Os acontecimentos envolvendo o conflito na Ucrânia, desencadearam
uma crise energética e alimentar na Europa, esta “crise” tem o objetivo claro
de intimidar o continente diante de seu apoio aos laços com os EUA.
Chantagem
O estrangulamento da economia europeia, foi engendrado pelos
dois lados da disputa, colocando os europeus no dilema de escolha de um só
parceiro. O fechamento da torneira da dependência energética, empurrou os países
do bloco, na direção da importação de gás, por meios marítimos. Esta situação
elevou os custos e impediu a recuperação da economia após o impacto da crise
sanitária. Este estado de coisa, debilitou as forças econômicas locais e subjugou
as forças políticas, dividindo os interesses e apoios internos.
Independência
O “grito” pela independência e unidade do bloco pode elevar
o nível de pressão do torniquete econômico em que se encontra a Europa. A sutileza
das negociações vai determinar para qual lado da balança o peso do bloco irá
pender.
Visão
Até o momento, o que é possível vislumbrar, é que, diante da
fraqueza política dos líderes americanos, a hegemonia do dólar como constante
de paridade, está ameaçada há um ritmo além do desejado.
Como em uma crise de labirintite, podemos ver o centro do
mundo, mudar de posição em questão de meses ou semanas, ou apenas nos fazer
viver numa longa enxaqueca, que pode evoluir para uma séria intervenção cirúrgica
devastadora.
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