Pesquisar este blog
Informações sobre o mundo dos investimentos, mercado financeiro, commodities, dólar, bolsa de valores, ouro, petróleo, minério de ferro, day trade, e as questões políticas que envolvem o mercado.
Destaques
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Horizonte.
Segunda onda
![]() |
| Jeiel Shamblee - Pixabay |
Bancos
No fechamento dos balanços do 1T23, os bancos, começam a
mostrar o estrago da crise que assolou o sistema financeiro global. A discussão
na justiça americana sobre os títulos lastreados em hipotecas, resultante da
quebra do mercado em 2008, impactou no balanço do banco UBS, o prejuízo atingiu
a cifra de US$ 665 milhões e desenhou com linhas claras o que foi que aconteceu
nos bastidores do sistema. A desregulamentação que reinava no sistema de
credito e financiamento. O espanhol Santander
também mostra que a sistema financeiro vinha sendo alimentado por ilusões.
Apesar de trazer resultados acima do esperado no Brasil, o impacto do ganho
menor no país, derrubou os preços do banco no mercado internacional, isso
demonstra que a dependência da corporação é muito forte desse mercado, e que
não está muito saudável em outros. Após apresentar queda de US$ 100 bilhões em
depósitos no primeiro trimestre, o Fisrt Republic Bank dos EUA, tem realizado
ajustes em sua estrutura para absorver o impacto da crise, a queda ofuscou os
lucros no resultado do balanço no período. As mudanças anunciadas mexem na
estrutura de despesas e no perfil dos ativos com o objetivo de aliviar a pressão
sobre a instituição. Segundo analistas a direção terá uma difícil tarefa pela
frente.
Apesar deste cenário ainda preocupante, os principais bancos
centrais começaram um movimento para conter a expansão monetária. A oferta de
liquidez diária tem sido reduzida.
Este movimento tem levado os bancos comerciais a buscarem
melhores critérios de oferta de credito. Esta contração permite que os bancos
centrais possam reduzir a pressão que exercem através das taxas de juros básicas,
aliviando o mercado e mantendo o controle da inflação em patamares viáveis para
a economia.
A postura de prontidão das autoridades monetárias ainda deve
permanecer ao longo de 2023 e dos próximos anos. O equilíbrio econômico ainda é
frágil e complexo.
Guerra
A situação no Sudão preocupa o mundo. Posicionado em uma
região que é um verdadeiro barril de pólvora, o petróleo e o ouro são os alvos
dos interesses externos no país. O embate entre duas facções militares, promete
elevar o nível de combate nos próximos meses. A posição estratégica no Mar Vermelho,
também eleva o interesse, em seus portos. Corredor de ligação da Europa com o
Oriente, o estreito é rota de comercio fortíssima, e seu controle é fator de
barganha com as demais nações do globo.
A busca por domínio de rotas de navegação, fontes de ouro e petróleo
ainda é a base dos interesses das grandes potencias.
Os combates em território ucraniano entram em nova fase. A
chegada da primavera deve elevar o nível dos movimentos entre as duas forças. É
esperada uma contra ofensiva das tropas ucranianas sobre os territórios
ocupados. O Presidente Volodymir Zelensky, acusou Moscou de ter atacado um Museu
na cidade de Kupyansk, matando uma pessoa e ferindo dez. O Secretário Geral da
ONU, alertou que o risco de conflito entre grandes potencias está em um “pico
histórico”.
Os ânimos tem se elevado na região. Diplomatas russos foram
expulsos da Moldávia e da Suécia. Moscou retalhou, expulsando um representante
da Moldávia em seu território. A Noruega,
expulsou quinze funcionários da embaixada russa por considerar que as
atividades exercidas não condiziam com a condição diplomática dos mesmos.
Commodities
As perspectivas do mercado do minério de ferro têm
desanimado o investidor. A entrada em operação de novas minas na Austrália e na
África tem aumentado a oferta do produto no mercado internacional. Por serem
mais próximas do maior centro consumidor do minério, estas minas tem recebido especial
interesse dos compradores chineses. A aproximação de período de chuvas na Ásia
também deve atrapalhar o setor de construção civil grande consumidor de aço. Em
Dalian, o minério teve queda de 1,8 % acumulando baixa de mais de 10% nos últimos
dias. Em Singapura a tonelada está cotada em US$ 102.05, queda de 1,6%
O preço do petróleo tem caído nos últimos pregões. Negociado
a US$ 81.67, o Brent perde 1% de seu preço. As margens das refinarias têm caído
fortemente, com a entrada em operação de novos complexos produtivos no Oriente Médio
e na China. A parceria entre Rússia, China e Índia permitiu que o petróleo russo
de baixo custo fosse escoado através de pontos a partir destes países. O
mercado espera que a retomada da economia chinesa pressione o consumo e eleve a
demando pelo produto nos próximos meses.
Oriente
Buscando ampliar as relações, o Presidente Sul-Coreano
está em visita aos EUA. Yoon Suk Yeol, se define como “vendedor nº 1”, tem focado os esforços diplomáticos na
elevação dos negócios de seu país. General Motors e Samsung anunciaram acordo
para fabricação de baterias para EVs em território americano, no valor de US$ 3
bilhões. A Hyundai Motors, também anunciou investimentos da ordem de US$ 5
bilhões na produção de baterias em solo americano.
As questões envolvendo a diplomacia Alemã e chinesa não
andam muito amistosas. A Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, declarou
que o país oriental está mais próximo de um rival do que de um parceiro
comercial. O Chanceler Alemão, convidou o Ministro das Relações Exteriores
Chines para uma visita a Berlim, o governo chinês não se manifestou ainda. O
governo alemão pretende alterar a dependência da potência asiática para seus
produtos de exportação. A reclamação é que as barreiras a produtos alemães
afetam os interesses de Berlim.
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Postagens mais visitadas
Postando boas orientações.
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos

Comentários
Postar um comentário