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Destaques

Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

Protagonismo da Paz

Lideranças 

AZ Zoom - Pixabay

A troca de liderança na política global, é visível. A mediação do conflito entre Rússia e Ucrânia, tem avançado pelo lado Chinês. O líder do Oriente, tem conseguido protagonismo nas manchetes e pautas dos noticiários.

O “desenho” do conflito na mídia tradicional, mostra forças ocidentais buscando o conflito e oferecendo armamentos que visem a continuidade e o recrudescimento dos combates.

Por outro lado, as “ações” chinesas são mostradas como pacificas e visando encontrar uma solução para a guerra.

As declarações e observações das autoridades ocidentais, mostram uma Rússia, barbara e cruel, atacando uma nação frágil e invalida.

Os “frames” apresentados, parecem ser dispostos de tal maneira que desenham no leitor incauto, um mundo sem solução, onde uma força “vilã” busca se mostrar branda e cordial.

A debilidade moral do atual governo americano, contrasta com a rudeza do poder central chinês. O comportamento autoritário tem sido apresentado como a solução para as questões sociais, impondo regras e controles nas sociedades ditas democráticas.

Países, até recentemente considerados liberais democráticos tem avançado na direção do controle social. Canadá, Austrália e Nova Zelandia tem desenvolvido regras e sistemas que limitam as liberdades individuais.

Nos países laterais como na América Latina, as medidas autoritárias e regulamentadoras da liberdade, tem avançado rapidamente sobre o cidadão. Suprimir as vozes destoantes é a ordem do dia.

O jogo de poder global, desenha um cenário caótico e desordenado, onde os outrora “ícones” da liberdade, hoje são ferrenhos defensores da repressão e controle social.

A guerra na Ucrânia trouxe o desfecho da crise orquestrada em 2020. A desorganização econômica e social, foi implantada com o objetivo de jogar o indivíduo num mar de emoções agitadas e confusas, onde nada e ninguém é digno de fiança e crédito.

A quebra do acordo social baseado na relação mutua de respeito e confiança caminha a passos largos para o desfecho.

Esta encenação, visa manter distante das decisões, o grosso da sociedade, enquanto são organizados os novos centros de poder globais.

O arranjo das forças econômica e política deve passar sem que se perceba as mudanças no acordo social.  

Esta é a verdade dos fatos. O poder está mudando de mãos, os conflitos são apenas o pano de fundo na queda de braços ente os poderosos.

Caminhamos para o estabelecimento de uma mesa de conferência onde a paz momentânea será selada.

O horizonte econômico começa a mostrar a direção para onde as coisas irão. Balanços favoráveis as companhias, “trazem normalidade” aos pregões, autoridades começam a encontrar sinais de estabilização das economias, dentro em breve, declarações favoráveis despertarão do ímpeto de negociação entre as partes em conflito. O acordo está próximo, os sinais estão aí, teimam em aparecer feito crianças entre adultos em meio a uma aglomeração.

O segredo é não se deixar levar pelo rufar dos tambores e pelos pregadores do pânico. Tudo irá se acomodar, apenas os atores serão trocados, mas o espetáculo seguira o roteiro estabelecido, e novas lideranças serão alçadas ao bastião dos imortais.

E a peça global será encenada diante dos olhos incautos do indivíduo letárgico, paralisado de medo e terror pela morte iminente de seus sonhos e desejos. Simples assim, a cortina cerra, os músicos da orquestra recolhem seus instrumentos, num ato continuo da rotina diária do espetáculo.

Os imbecis vencerão pela quantidade, assim disse Nelson Rodrigues.

 

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