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Protagonismo da Paz
Lideranças
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| AZ Zoom - Pixabay |
A troca de liderança na política global, é visível. A mediação do conflito entre Rússia e Ucrânia, tem avançado pelo lado Chinês. O líder do Oriente, tem conseguido protagonismo nas manchetes e pautas dos noticiários.
O “desenho” do conflito na mídia tradicional, mostra forças
ocidentais buscando o conflito e oferecendo armamentos que visem a continuidade
e o recrudescimento dos combates.
Por outro lado, as “ações” chinesas são mostradas como
pacificas e visando encontrar uma solução para a guerra.
As declarações e observações das autoridades ocidentais,
mostram uma Rússia, barbara e cruel, atacando uma nação frágil e invalida.
Os “frames” apresentados, parecem ser dispostos de tal
maneira que desenham no leitor incauto, um mundo sem solução, onde uma força “vilã”
busca se mostrar branda e cordial.
A debilidade moral do atual governo americano, contrasta com
a rudeza do poder central chinês. O comportamento autoritário tem sido
apresentado como a solução para as questões sociais, impondo regras e controles
nas sociedades ditas democráticas.
Países, até recentemente considerados liberais democráticos
tem avançado na direção do controle social. Canadá, Austrália e Nova Zelandia
tem desenvolvido regras e sistemas que limitam as liberdades individuais.
Nos países laterais como na América Latina, as medidas
autoritárias e regulamentadoras da liberdade, tem avançado rapidamente sobre o cidadão.
Suprimir as vozes destoantes é a ordem do dia.
O jogo de poder global, desenha um cenário caótico e desordenado,
onde os outrora “ícones” da liberdade, hoje são ferrenhos defensores da
repressão e controle social.
A guerra na Ucrânia trouxe o desfecho da crise orquestrada
em 2020. A desorganização econômica e social, foi implantada com o objetivo de jogar
o indivíduo num mar de emoções agitadas e confusas, onde nada e ninguém é digno
de fiança e crédito.
A quebra do acordo social baseado na relação mutua de
respeito e confiança caminha a passos largos para o desfecho.
Esta encenação, visa manter distante das decisões, o grosso da
sociedade, enquanto são organizados os novos centros de poder globais.
O arranjo das forças econômica e política deve passar sem
que se perceba as mudanças no acordo social.
Esta é a verdade dos fatos. O poder está mudando de mãos, os
conflitos são apenas o pano de fundo na queda de braços ente os poderosos.
Caminhamos para o estabelecimento de uma mesa de conferência
onde a paz momentânea será selada.
O horizonte econômico começa a mostrar a direção para onde
as coisas irão. Balanços favoráveis as companhias, “trazem normalidade” aos pregões,
autoridades começam a encontrar sinais de estabilização das economias, dentro
em breve, declarações favoráveis despertarão do ímpeto de negociação entre as
partes em conflito. O acordo está próximo, os sinais estão aí, teimam em aparecer
feito crianças entre adultos em meio a uma aglomeração.
O segredo é não se deixar levar pelo rufar dos tambores e
pelos pregadores do pânico. Tudo irá se acomodar, apenas os atores serão
trocados, mas o espetáculo seguira o roteiro estabelecido, e novas lideranças
serão alçadas ao bastião dos imortais.
E a peça global será encenada diante dos olhos incautos do indivíduo
letárgico, paralisado de medo e terror pela morte iminente de seus sonhos e
desejos. Simples assim, a cortina cerra, os músicos da orquestra recolhem seus instrumentos,
num ato continuo da rotina diária do espetáculo.
Os imbecis vencerão pela quantidade, assim disse Nelson
Rodrigues.
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