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Para o leigo
Vendo de fora
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| Annette - Pixabay |
Tabuleiro
O mundo da economia e da política é cheio de segredos e surpresas.
Para quem vive nestes universos, a batalha é constante e o nível de alerta é elevado.
Não se sabe de onde vira o próximo
golpe, muitos interesses regem as movimentações dos jogadores no tabuleiro.
Observador
Para quem observa de fora o que acontece dentro desse
teatro, a compreensão fica mais difícil.
Desvendar os processos e os caminho por onde seguem as negociações
e os acordos, é um trabalho que envolve a busca constante de informações e
sinais.
O atual momento político e econômico, muitas vezes se perde
no esmaecer das linhas divisórias dos interesses.
Modelo
O modelo vigente de distribuição do poder em todo o globo, mostra sinais claros de exaustão. Os players que atuavam na determinação dos rumos e objetivos aos demais membros da sociedade, perderam sua potência e garra.
Novas lideranças e pensamentos surgem diante desse enfraquecimento.
Ciclo
Qualquer profissional envolvido com a função de gestão, sabe
que todo modelo tem um ciclo de vida. O atual modelo de forças está
no fim, e em seu féretro, novos arranjos vêm sendo construídos.
A ascensão dos países conhecidos pelo bloco BRICS, embalado
pelo crescimento chinês, desequilibrou o arranjo econômico mundial.
O esgotamento do modelo de consumo concentrado na Europa e EUA
no pós guerra, está claro. As barreiras ao desenvolvimento impostas aos países periféricos
são uma clara demonstração do desespero diante desta realidade.
Barreiras
A agenda 2030, associada as exigências empresariais impostas
pelo modelo ESG de gestão, impedem que nações e empresas localizadas no universo
secundário de poder, possam passar pelo estagio de amadurecimento econômico e
cultural necessários para o pleno desenvolvimento social. Sem este degrau
intermediário, o distanciamento entre a “metrópole” e a “colônia” é mantido e a
pressão por uma divisão maior das riquezas fica adormecida até que se deseje.
As tensões vividas atualmente são decorrentes, desta luta,
entre o subdesenvolvimento e o desejo de manutenção do modelo já desgastado.
Escolha
Há dois caminhos para lidarmos com este impasse, ou
encontramos um novo modelo de convivência pacífica, entre os interesses dos
novos jogadores e a velha elite tradicional, ou o embate bélico virá com força
total, ameaçando a vida no planeta.
Pelos recentes movimentos realizados pela diplomacia global,
o grupo liderado pela China vem ganhando terreno e apoio de velhos
participantes da atual elite, que perceberam o cenário de pós reforma.
Distração
A batalha pelos campos da Ucrânia é o ato do mágico para a
distração do público, enquanto a “partner” realiza o truque.
A articulação para a criação de uma nova “moeda”, que venha
indexar toda a economia global dividindo o poder do dólar, está em sua faze
final. As recentes adesões de países como, Arábia Saudita e Rússia, devem
consolidar o potencial de liderança do bloco.
O peso
A visitas de chefes de estado como Macron e Von der Leyen,
avalizada pela Ministra das Relações Exteriores da Alemanha a China, é um sinal
claro de que este momento é chegado.
Usando de seu poder de barganha com as demais nações, a
China vem impondo condições de negociação em sua moeda. A sansões emitidas pelo
bloco ocidental contra a Rússia, foi o aval que o país oriental desejava, para
alegar o risco de se ver impactado pelo mesmo tipo de limitação.
O peso da balança comercial chinesa é demasiado grande para
ser ignorado por seus parceiros comerciais. A dependência de importações e
exportações para o país, derruba qualquer restrição as políticas internas e
externas realizadas.
Acomodação
A acomodação de duas potências no centro da mesa, deve passar pela intermediação das “velhas raposas” de Bruxelas. Sem este pedágio, nem os EUA e muito menos a China, conseguirão seus intentos. Atropelar o processo de transição seria desastroso para todos, a interdependência é a rede se segurança para evitar um confronto.
Dividir a fatia do bolo é o desafio dos líderes mundiais no atual momento.
Serão acordos econômicos e políticos a serem construídos ao
longo da atual década, novos players surgirão empunhando seus potenciais,
econômicos e políticos.
Um novo arranjo deverá ser costurado, com a movimentação do
centro econômico e político global.
A carência de lideranças fortes pode atrasar o processo, porém, ele já foi iniciado, não há como voltar, uma nova, “nova ordem” está a caminho.
Aprenda a sobreviver neste período, para poder viver nos
novos tempos.
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