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A reindustrialização
Mudanças
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| Gerd Altmann - Pixabay |
Europa
Desglobalização – Diante da transformação que vem ocorrendo no
mundo, a Itália, prepara a criação de um Fundo Soberano com vistas a impactar a
produção local estratégica, buscando fortalecer os setores de matéria prima e energia.
A escalada em busca de liberação da dependência externa, tem atingido todas as
nações depois do evento de 2020. A excessiva concentração experimentada no período
da crise sanitária, reformulou toda a estrutura logística global. Estados
Unidos e Reino Unido, também tem concentrado esforços na busca da independência,
principalmente no setor de semicondutores. Apesar do temor de uma recessão
crescente, o pós-crise parece se mostrar promissor, com o aumento da competitividade
entre nações e a descentralização de plantas produtivas, preconizando uma queda
nos valores dos bens de consumo futuros.
Preparo – Sempre que iniciamos algo, estamos inseguros e
despreparados para as condições reais do plano estabelecido. Na guerra isso não
passa impune. Depois de sofrer fortes impactos no campo de batalha, as tropas
russas parecem que se adaptaram a dinâmica do combate. Segundo matéria da CNBC,
o Royal United Services Institute (RUSI), importante
centro de analises militares estabelecido em Londres, emitiu parecer
descrevendo as tropas russas como “uma força armada mais estruturada,
coordenada e reativa e que é particularmente forte na defensiva”. Esta nova
condição a coloca como um oponente preparado para uma escalada no nível do
conflito. Anda segundo a matéria da CNBC, os especialistas do Rusi, descreveram
que:
"A profundidade das defesas [russas] significa que a Ucrânia deve gerar poder de combate sério para penetrar nas linhas russas, com a extensão das fortificações defensivas russas em toda a frente tornando quase impossível contorná-las" .... “O fato de estarem na defensiva agora permite que eles combinem armas de uma maneira um pouco mais fácil do que coordenar operações ofensivas”.
“Basicamente, os ucranianos têm um desafio difícil", disse Nick Reynolds do think tank.
EUA
Direção – A bagunça no sistema financeiro americano e o
impasse no acordo do teto da dívida, abalou os ânimos dos investidores. Isso
fez com que as grandes corporações fossem o ninho para a proteção dos
investimentos. Empresas como Alphabet, Microsoft e Amazon, foram o atrativo
para este período. Os fortes ganhos realizados no início desse ano podem se
dispersar para o restante do mercado, caso as coisas se estabilizem na economia
americana. As chamadas MEGACAP, proporcionaram ganhos de 8,3 % no período. Os
investidores estão atentos aos sinais vindos de Washington.
Democratas – Os parlamentares do Partido Democrata
pressionam o Governo Biden, a não ceder em áreas como social. Os Republicanos exigem
requisitos mais rígidos para a conceção de benefícios de ajuda alimentar, para
costurarem o acordo.
Século 21 – O acordo comercial batizado de “Século 21”, estabelecido
entre Taiwan e EUA, tem avançado, organizando questões alfandegárias,
fronteiriças e pequenos negócios. Após formalizado o acordo, outras áreas mais
complexas, como agricultura, comércio digital, questões trabalhistas e ambientais
entre outras, passarão a ser alvo dos negociadores.
Ásia/Pacífico
Liderança – Na busca do protagonismo global. O governo chinês
apresentou nesta sexta-feira, um plano de desenvolvimento voltado para a região
asiática central. As ambições de XI Jinping passam pela construção de
infraestrutura, comércio, impulsionando o desenvolvimento de países como Cazaquistão,
Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. Um dos objetivos e promover a
modernização da região. Com este posicionamento a China procura sair na frente
na busca de influência política e acesso as riquezas e ativos energéticos
abundantes na região, enquanto o Ocidente e a Russia se envolvem nas questões
na Ucrânia.
G-7 – Como convidado do encontro do grupo das maiores economia
do globo. Narendra Modi primeiro Ministro Indiano, leva o desejo de fortalece
as “vozes” do chamado sul global. Em entrevista a NIkkey
Ásia, Narendra declarou, "vemos agora uma convergência crescente em
nossos interesses políticos, estratégicos, de segurança e médicos". O
grupo procura se aproximar da Índia com a intenção de mudar sua posição sobre o
conflito na Ucrânia. Ainda sobre suas declarações, completou, nossa posição “é
clara e inabalável”.
América Latina
Brasil – O bloqueio realizado pelo IBAMA – órgão regulador
ambiental do Brasil, sobre os interesses da Petrobrás na região marítima do norte
do país, gerou desentendimentos entre membros do governo atual. Especialistas
determinaram a proibição de perfurações na região da foz do rio Amazonas. Um
senador do estado do Amapá, protestou diante da proibição, declarando que os
interesses do estado e da população não foram levados em conta na determinação.
O desgaste entre o ministério do meio ambiente e das minas e energia é visível.
Pessoas ligadas ao regulador dizem que a decisão é final e esperam que o
presidente apoie o órgão.
Recuperação – A economia chilena demonstra sinais de
recuperação. A manutenção de ganhos por dois trimestres seguidos ainda não
anima os investidores. A desaceleração ocorrida no ano passado, colocou o maior
produtor de cobre no mundo em situação complicada. A inflação ainda pressiona e
as altas taxas de juros dificultam a recuperação do país.
Commodities
Minério de ferro – A instabilidade das informações dificulta
a definição de uma trajetória nos preços, após alguns dias de alta o minério
voltou a perder competitividade no mercado e caiu no último pregão. Em Dalian,
a queda foi de 1,4%, em Singapura a tonelada está cotada a US$ 105.15 queda de
1,57%.
Petróleo – O mercado está longe de uma definição após um
período de leve queda, hoje o Brent atinge a casa dos US 77.00, alta de 1,02%
com o mercado de olho na recomposição dos estoques americanos.
IBOVESPA
Fazenda – O Ministro da Fazendo apontou que o governo pretende
reavaliar a regra das metas de inflação. O governo questiona a atual política
anual e acredita que este seja o momento ideal para uma discussão sobre o assunto.
Visão
Como considerar o momento ideal para novas atitudes e
mudanças de planos? Quando estamos prontos para alterar o mundo a nossa volta?
Quais mudanças são necessárias para que atinjamos nossos objetivos? Estas são
questões que sempre passam pela cabeça de quem assume responsabilidades diante
da vida e dos negócios. Estacionar frente a um horizonte, acreditando que ele é
estático, é sinal de tolice e despreparo para vida. A dinâmica da evolução é
constante e continua. Conserve o rumo e ajuste o passo. É chegada a hora.
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