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Acomodação das forças.
Cordéis do poder
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| Alex Yomare - Pixabay |
Depois do vendaval econômico vivido nos últimos três anos,
os líderes mundiais iniciam negociações para elaborar um novo modelo econômico.
A atual estrutura econômica é baseada no encontro de Bretton Woods. Diante das
atuais dimensões da economia global, a estrutura vigente já não abrange a dinâmica
do mercado atual. A introdução de tecnologias modernas tornou muito mais rápida
a migração de capitais para as novas fronteiras de desenvolvimento. Esta agilidade facilitou movimentos que
colocam em risco o equilíbrio entre as nações e suas economias.
O desafio dos atuais líderes é acomodar no centro das decisões
novos membros. O chamado grupo dos sete, conhecido como G7, reunia até
recentemente as principais forças econômicas e políticas oriundas do pós
guerra. Com a virada do milênio, novas forças econômicas se apresentaram.
Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul representam hoje a maior fatia no PIB
mundial. Os Brics representam 31,5% do que é gerado em todo o planeta.
Liderados pela China, o bloco, é a locomotiva que impulsionara o avanço do
atual milênio.
Reunindo mais de 40% da população global, os Brics são a
nova fronteira a ser elevada na condição de força de consumo.
A base do conflito que hoje ocorre no leste europeu, tem
suas raízes no confronto entre as forças econômicas e políticas que se digladiam
nesta disputa pela supremacia econômica vindoura. A região da Ucrânia e parte
da Rússia que no momento são palco dos combates, é um importante polo agrícola global.
O domínio do território e das riquezas ali contidas é fundamental para os
grupos que disputam o poder mundial.
Populações das regiões entre Rússia, Índia e China ainda
vivem em condições sociais e econômicas muito atrasadas, a África é um complemento
neste universo a ser explorado da economia mundial.
As tradicionais forças que dominaram a nível mundial, hoje
veem seu poderio ameaçado pelas elites locais destes novos territórios.
O desafio desta reunião de líderes que ocorre me Paris é
encontrar ressonância nas demais nações aos interesses por eles defendidos.
Recentemente, a Rússia promoveu um encontro semelhante em São
Petersburgo com objetivo de fortalecer sua posição no cenário global. Um
encontro dos Brics está previsto para ocorrer em Joanesburgo África do Sul.
As lideranças mundiais se articulam para costurar um acordo
que de um fim no conflito nos territórios da Ucrânia e que leve a um rearranjo do
poder político e econômico no planeta.
A hegemonia exercida pelo chamado Grupo de Bruxelas, hoje já
não se sustenta globalmente. Uma nova distribuição de cadeiras na mesa de
decisões deve sair destas reuniões, caso isso não ocorra, o risco de um
confronto de proporções globais pode ser o que resultará das tensões existentes
no momento.
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